Mostra também contou com apresentação do Cine Horto Galpão com “Tony e Clóvis”
A Terça-Feira do Tiradentes em Cena 2014 comprovou a perspectiva da Mostra de levar, em sua grade de programação, grandes espetáculos para todos os públicos.
Pela manhã, os atores Marcus Vinicius e Rubens Ramalho do Cine Horto Galpão de Belo Horizonte, levaram ao Jardim do SESI-Centro Cultural Yves Alves a encantadora história da dupla “Tony e Clóvis”, um resgate das gags mais tradicionais dos palhaços de circo do Brasil.
- É um prazer enorme estar aqui. Ficamos pensando se o pessoal apareceria com esse friozinho de Tiradentes, e olha, estamos radiantes! Que energia linda! Obrigada Tiradentes em Cena! – Conta Marcus Vinicius.
No início da tarde, as crianças da Escola SESI puderam conferir as histórias contadas pelos atores do “Os Tapetes Contadores de História”, exposição montada no SESI-Centro Cultural Yves Alves desde o início do mês e que vai até o final da Mostra.
O ator Marcelo Xavier do Cine Horto Galpão, concluiu, na Biblioteca do Ó, a Oficina para Educadores que começou no dia 19. A Oficina tinha por objetivo capacitar os educadores e contribuir com a inserção de brincadeiras e dinâmicas teatrais no ensinamento das Artes Cênicas.
Para fechar o dia, o espetáculo “Oleanna”, estrelado por Marcos Breda e Luciana Fávero lotou o Teatro do SESI-Centro Cultural Yves com um instigante dilema entre professor e aluna que encravam uma batalha pelo politicamente correto na sociedade contemporânea. A peça americana, escrita por David Mamet, despertou diferentes interpretações e opiniões que puderam ser discutidas entre atores e espectadores após a apresentação.
- Eu acho que Teatro é tão importante quanto saúde e educação. Tivemos um debate que durou quase o mesmo tempo do espetáculo. Ouvir depoimentos pessoais e de forma tão intensa me encantou. Eu estou muito feliz! – Conta Luciana Fávero
A peça “Oleanna” estreou recentemente no Rio de Janeiro e no mesmo ritmo da estreia subiu ao palco do Tiradentes em Cena.
- Apresentar essa peça em uma Mostra tão bacana me dá muito orgulho. Se todas as plateias fossem iguais a do Tiradentes em Cena nós estaríamos feitos. – Conta Marcos Breda